São Francisco de Assis

São Francisco de Assis




Nascimento e vida familiar de um cavaleiro 

Francisco nasceu em Assis, cidade de Úmbria, no ano 1182. Seu pai, Pedro 
Bernardone, era comerciante. O nome de sua mãe era Pia e alguns autores 
afirmam que pertencia a uma nobre família da Provença. Tanto o pai como a mãe 
de Francisco eram pessoas ricas. Pedro Bernardone comerciava especialmente 
na França...
Como muitos falavam nisso quando nasceu seu filho, as pessoas lhe apelidara 
"Francesco" (em francês), por mais que no batismo recebeu o nome de João. Em 
sua juventude, Francisco era muito dado as românticas tradições cavalerescas 
que propagavam os trovadores. 
Dispunha de dinheiro em abundância e o gastava prodigamente, com ostentação. 
Nem os negócios de seu pai, nem os estudos lhe interessavam muito, mas sim o 
divertir-se em coisas vãs que comumente se chama "gozar da vida". Sem dúvida, 
não era de costumes licenciosos e costumava ser muito generoso com os pobres 
que lhe pediam por amor de Deus. 


Acha um tesouro

Quando Francisco tinha uns vinte anos, iniciou a discórdia entre as cidades de 
Perugia e Assis e na guerra, o jovem caiu prisioneiro. A prisão durou um ano, e 
Francisco a suportou alegremente. Sem dúvida, quando refez a liberdade, caiu 
gravemente enfermo. 
A enfermidade, na que o jovem provou uma vez mais seu paciência, fortaleceu e 
madurou seu espírito. Quando se sentiu com forças suficientes, determinou ir a 
combater no exército de Galterio e Briena no sul de Itália. Com esse fim, se 
comprou uma custosa armadura e um lindo manto. 
Mas um dia em que passeava ataviado com seu novo traje, se topou com um 
cavaleiro mal vestido que havia caído na pobreza; movido à compaixão ante 
aquele infortúnio, Francisco mudou seus ricas roupas pelos de cavaleiro pobre. 
Essa noite viu em sonhos um esplendido palácio com salas cheias de armas, 
sobre as qual é se tinha gravado o sinal da cruz e lhe pareceu ouvir uma voz que 
lhe dizia que essas armas lhe pertenciam e a seus soldados. 
Francisco partiu a Apulia com a alma ligeira e a seguridade de triunfar, mas nunca 
chegou ao frente de batalha. Em Espoleto, cidade de caminho de Assis a Roma, 
caiu novamente enfermo e, durante a enfermidade, ouviu uma voz celestial que 
lhe exortavam a "servir ao amo e no ao servo". O jovem obedeceu. Ao principio voltou a sua antiga vida, ainda que a tomando menos a ligeira. As pessoas, ao vê-
lo silencioso, lhe diziam que estava enamorado. 
"Sim", replicava Francisco, "vou casar-me com uma jovem mais bela e mais 
formosa que todas as que conheceis". Pouco a pouco, com a muita oração, foi 
concebido o desejo de vender todos seus bem é e comprar a pérola preciosa de 
que fala o Evangelho. Ainda ignorava o que tinha que fazer para elo, uma serie de 
claras inspirações sobrenaturais lhe fez compreender que a batalha espiritual 
começa pela mortificação e a vitória sobre os instintos. Passando em certa 
ocasião a cavalo pela vila de Assis, encontrou a um leproso. As chagas de 
mendigo aterrorizaram a Francisco; mas, em vez de fugir, se acercou ao leproso, 
que lhe estendia a mão para receber uma esmola. 
Francisco compreendeu que havia chegado o momento de dar o passo ao amor 
radical de Deus. A pesar de seu repulsa natural ao leproso, venceu seu vontade, 
se lhe acercou e lhe deu um beijo. Aquilo mudou sua vida. Foi um gesto movido
pelo espírito Santo, pedindo a Francisco uma qualidade de entrega, um "sim" que 
distingue aos santos dos medíocres.
"Francisco, repara minha Igreja, pois e a vês que está em ruínas" · 
A partir de então, começou a visitar e servir aos enfermos nos hospitais. Algumas 
vezes presenteava aos pobres seus vestidos, outras, o dinheiro que levava. Em 
certa ocasião, enquanto orava na Igreja de São Damião nas aforas de Assis, lhe 
pareceu que o crucifixo (hoje chamado crucifixo de São Damião) lhe repetia três 
vezes: "Francisco, repara minha casa, pois olhas que está em ruínas". 
O santo, vendo que a Igreja se achava em muito mal estado, crendo que o Senhor 
queria que a reparasse; assim, pois, partiu imediatamente, tomou uma boa 
quantidade de vestidos da tenda de seu pai e os vendeu junto com seu cavalo. Em 
seguida levou o dinheiro ao pobre sacerdote que se encarregava da Igreja de São 
Damião, e lhe pediu permissão de estar e viver com ele. O bom sacerdote 
consentiu em que Francisco ficasse com ele, mas se negou a aceitar o dinheiro. 
O jovem o depositou na janela. Pedro Bernardone, ao inteirar-se do que havia feito 
seu filho, se dirige indignado a São Damião. Mas Francisco havia tido cuidado de 
ocultar-se. 


Renuncia a herança de seu pai

Ao cabo de alguns dias passados em oração e jejum, Francisco voltou a entrar na 
povoado, mas estava tão desfigurado e mal vestido, que as pessoas riam dele 
como se fosse um louco. Pedro Bernardone, muito desconcertado pela conduta de 
seu filho, lhe conduziu a sua casa, lhe golpeou furiosamente (Francisco tinha 
então vinte e cinco anos), lhe pôs correntes nos pés e lhe encerrou em uma casa. 
A mãe de Francisco se encarregou de pô-lo em liberdade quando seu marido se 
achava ausente e o jovem retornou a São Damião. Seu pai foi de novo a busca-lo 
ali, lhe golpeou na cabeça e lhe mandou voltar imediatamente a sua casa ou a 
renunciar a sua herança e pagar o preço das roupas que lhe havia tomado. Francisco no teve dificuldade alguma em renunciar a herança, mas disse a seu pai 
que o dinheiro das roupas pertencia a Deus e aos pobres. 
Seu pai lhe obrigou a comparecer ante o Bispo Guido de Assis, quem exortou ao 
jovem a devolver o dinheiro e a ter confiança em Deus: "Deus não deseja que sua 
Igreja aproveite de bens que são injustamente adquiridos". 
Francisco obedeceu à ordem do Bispo e acrescentou: 
"As roupas que levo pertencem também a meu pai, tenho que devolve-los". 
Em seguida se desnudou e entregou suas roupas a seu pai, dizendo-lhe 
alegremente: "até agora tu tem sido meu pai na terra. mas em adiante poderei 
dizer: Pai nosso, que estás nos céus."' Pedro Bernardone abandonou o palácio 
episcopal "tremendo de indignação e profundamente aborrecido." o Bispo regalou 
a Francisco um velho vestido de lavrador, que pertencia a um de seus servos. 
Francisco recebeu a primeira esmola de sua vida com grande agradecimento, 
traçou a sinal da cruz sobre a roupa e se o foi. 


Chamado a renuncia e a negação

Em seguida, partiu em busca de um lugar conveniente para ficar. Ia cantando 
alegremente as glórias divinas pelo caminho, quando topou com uns bandoleiros 
que lhe perguntaram quem era. O respondeu: "Sou o arauto de um grande 
Rei".Os bandoleiros lhe golpearam e lhe atiraram em um fosso coberto de neve.
Francisco prosseguiu seu caminho cantando as divinas glórias. Em um monastério 
obteve esmola e trabalho como se fosse um mendigo. Quando chegou a Gubbio, 
uma pessoa que lhe conhecia lhe levou a sua casa e lhe deu uma túnica, um 
cinturão e umas sandálias de peregrino. Para reparar a Igreja, foi a pedir esmola 
em Assis, donde todos lhe haviam conhecido rico e, naturalmente, houve de 
suportar as brincadeiras e o desprezo de mais de um mal intencionado. 
O mesmo se encarregou de transportar as pedras que faziam falta para reparar a 
Igreja e ajudou no trabalho. Uma vez terminadas as reparações na Igreja de São 
Damião, Francisco empreendeu um trabalho semelhante na antiga Igreja de São 
Pedro. Depois, se trasladou a uma capela chamada Porciúncula, que pertencia à 
abadia beneditina de Monte Subasio. 
Provavelmente o nome da capela aludia ao feito de que estava construída em uma 
reduzida parcela de terra. 
A Porciúncula se achava a uns quatros quilômetros de Assis e, naquela época, 
estava abandonada e quase em ruínas. A tranqüilidade do lugar agradou a 
Francisco tanto como o titulo de Nossa Senhora dos Anjos, em cuja honra havia 
sido erigida à capela. Francisco a reparou e fixou nela sua residência. 
Ali lhe mostrou finalmente o céu o que esperava por ele, no dia da festa de São 
Matias de ano 1209. 
Naquela época, o evangelho da Missa da festa dizia: "Ide a pregar, dizendo: o Reino de Deus tinha chegado... dai gratuitamente o que 
haveis recebido gratuitamente... Não possuas ouro... nem duas túnicas, nem 
sandálias... Aqui que vos envio como Cordeiros em meio dos lobos..." (Mat.10, 7-
19). 
Estas palavras penetraram até o mais profundo no coração de Francisco e este, 
aplicando-as literalmente, tirou seus sandálias, e seu cinturão e ficou somente 
com a pobre túnica cingida com um cordão. Tal foi o hábito que deu a seus irmãos 
um ano mais tarde: a túnica de lã dos pastores e camponeses da região. Vestido 
dessa forma começou a exortar a penitência com tal energia, que suas palavras 
enchiam os corações de seus ouvintes. Quando se topava com alguém no 
caminho, lhe saudava com estas palavras: "A paz de Senhor seja contigo".


Dons Extraordinários 

Deus lhe havia concedido e a o dom de profecia e o dom de milagres. Quando 
pedia esmola para reparar a Igreja de São Damião, costumava dizer: "ajudai-me a 
terminar esta Igreja. um dia haverá ali um convento de religiosas em cujo bom 
nome se glorificarão o Senhor e a universal Igreja". 
A profecia se verificou cinco anos mais tarde em Santa Clara e seus religiosas. 
Um habitante de Espoleto sofria de um câncer que lhe havia desfigurado 
horrivelmente o rosto. Em certa ocasião, ao cruzar com São Francisco, o homem 
tentou jogar-se a seus pés, mas o santo teve piedade e lhe beijou no rosto. O 
enfermo ficou instantaneamente curado. 
São Boas Ventura comentava a este propósito: "Não se há, que admirar mais o 
beijo ou o milagre ". 


Nova ordem religiosa e visita ao Papa

Francisco teve numerosos seguidores e alguns queriam fazer se discípulos seus. 
O primeiro discípulo foi Bernardo de Quintavale, um rico comerciante de Assis. Ao 
principio Bernardo via com curiosidade a evolução de Francisco e com freqüência 
lhe visitava a sua casa, donde lhe tinha sempre preparado um leito. 
Bernardo se fingia dormido para observar como o servo de Deus se levantava 
silenciosamente e passava largo tempo em oração, repetindo estas palavras: 
"Meu Deus e meu tudo". Ao fim, compreendeu que Francisco era 
"verdadeiramente um homem de Deus e em seguida lhe suplicou que lhe 
admitisse como discípulo. Desde então, juntos assistiam a Missa e estudavam a 
Sagrada Escritura para conhecer a vontade de Deus. Como as indicações da 
Bíblia concordavam com seus propósitos, Bernardo vendeu quanto tinha e repartiu 
o produto entre os pobres. 
Pedro de Cataneo, cônego da catedral de Assis, pediu também a Francisco que 
lhe admitisse como discípulo e o santo lhes "concedeu o hábito" aos dois juntos, o 
16 de abril de 1209. O terceiro companheiro de São Francisco foi o irmão Gil, famoso por seu grande sensatez e sabedoria espiritual. Em 1210, quando o grupo 
contava e a com doze membros, Francisco relatou uma regra breve e informal que 
consistia principalmente nos conselhos evangélicos para alcançar a perfeição. 
com ela se foram a Roma apresenta-la para aprovação de Sumo Pontífice. 
Viajaram a pé, cantando e rezando, cheios de felicidade, e vivendo das esmolas 
que as gentes lhes davam. 
Em Roma não queriam aprovar esta comunidade porque lhes parecia demasiado 
rígida quanto a pobreza, mas ao fim um cardeal disse: "Não lhes podemos proibir 
que vivam como mandou Cristo no evangelho". Receberam a aprovação, e 
voltaram a Assis a viver em pobreza, em oração, em santa alegria e grande 
fraternidade, junto a Igreja da Porciúncula. 
Inocêncio III se mostrou adverso ao principio. Por outra parte, muitos cardeais 
opinavam que as ordens religiosas e a existentes necessitavam de reforma, não 
de multiplicação e que a nova maneira de conceber a pobreza era impraticável. O 
cardeal João Colonna achegou em favor de Francisco que sua regra expressava 
os mesmos conselhos com que o Evangelho exortavam a perfeição. 
Mais tarde, o Papa relatou a seu sobrinho, quem a sua vez o comunicou a São 
boa ventura, que havia visto em sonhos uma palmeira que crescia rapidamente e 
depois, havia visto a Francisco sustentando com seu corpo a basílica que estava a 
ponto de cair. Cinco anos depois, o mesmo Pontífice teria um sonho semelhante a 
propósito de Santo Domingo. Inocêncio III mandou, pois, chamar a Francisco e 
aprovou verbalmente sua regra; em seguida lhe impôs o corte dos cabelos, assim 
como aos seus companheiros e lhes deu por missão pregar a penitência. 


A Porciúncula

São Francisco e seus companheiros se mudaram provisoriamente a uma cabana, 
fora de Assis , de donde saiam a pregar por toda a região. pouco depois, tiveram 
dificuldades com um camponês que reclamava a cabana para usa-la como 
estábulo de seu asno. Francisco respondeu: " Deus não nos tinha chamado a 
preparar estábulos para os asnos", e em seguida abandonou o lugar e partiu para 
ver o abade de Monte Subasio. 
Em 1212, o abade deu a Francisco a capela da Porciúncula, na condição de que a 
conservasse sempre como a Igreja principal da nova ordem. O santo se negou a 
aceitar a propriedade da capela e apenas a admitiu emprestada. Em prova de que 
a Porciúncula continuava como propriedade dos beneditinos, Francisco lhes 
enviava cada ano, a maneira de recompensa pelo préstimo, uma cesta de 
pescados colhidos no riacho vizinho. Por seu parte, os beneditinos correspondiam 
enviando-lhe um tonel de azeite. Tal costume ainda existe entre os franciscanos 
de Santa Maria dos Anjos e os beneditinos de São Pedro de Assis. 
Ao redor da Porciúncula, os frades construíram várias cabanas primitivas, porque 
São Francisco não permitia que a ordem em geral e os conventos em particular, 
possuíssem bens temporais. havia feito da pobreza o fundamento de sua ordem e 
seu amor a pobreza se manifestava em sua maneira de vestir-se, nos utensílios que usava em cada um de seus atos. Costumava chamar a seu corpo "o irmão 
asno", porque o considerava como feito para transportar carga, para receber 
golpes e para comer pouco e mal. quando via ocioso a algum frade, lhe chamava 
"irmão mosca" porque em vez de cooperar com os demais atrapalhava o trabalho 
dos outros. pouco antes de morrer, considerando que o homem está obrigado a 
tratar com caridade a seu corpo, Francisco pediu perdão ao seu corpo por ter o 
tratado talvez com demasiado rigor. 
O santo se havia oposto sempre as austeridades indiscretas e exageradas. Em 
certa ocasião, vendo que um frade havia perdido o sono por causa de excessivo 
jejum, Francisco lhe levou alimento e comeu com ele para que se sentisse menos 
mortificado. 


Deus lhe outorga sabedoria

A principio de sua conversão, vendo se atacado de violentas tentações de 
impureza, saia a deitar-se desnudo sobre a neve. Certa vez em que a tentação foi 
todavia mais violenta que de costume, o santo se disciplinou furiosamente; como 
isso não bastasse para acabar com ela, acabou por rolar sobre as sarças e os 
abrolhos. 
Sua humildade não consistia simplesmente em um desprezo sentimental de si 
mesmo, mas sim na convicção de que "ante os olhos de Deus o homem vale pelo 
que é e não mais". Considerando se indigno do sacerdócio, Francisco apenas 
chegou a receber o diaconato. Detestava de todo coração as singularidades. 
Assim quando lhe contaram que um dos frades era tão amante do silêncio que 
apenas se confessava por sinais, respondeu com desgosto: "Isso não procede do 
Espírito de Deus mas sim do demônio; é uma tentação e não um ato de virtude. " 
Deus iluminava a inteligência de seu servo com uma luz de sabedoria que não se 
encontra nos livros. quando certo frade lhe pediu permissão de estudar, Francisco 
lhe contestou que, se repetisse devoção o "glória Patri", chegaria a ser sábio aos 
olhos de Deus e ele mesmo era o melhor exemplo da sabedoria adquirida dessa 
forma.


A Natureza



Seus contemporâneos falam com freqüência do carinho de Francisco pelos 
animais e do poder que tinha sobre eles. 


Aventura de amor com Deus 

Os primeiros anos da ordem em Santa Maria dos anjos foram um período de 
treinamento na pobreza e a caridade fraternas. os frades trabalhavam em seus 
ofícios e nos campos vizinhos para ganhar o pão de cada dia. quando não havia 
trabalhou suficiente, saiam a pedir esmola de porta em porta; mas o fundador lhes 
havia proibido que aceitassem dinheiro. 
Estavam sempre prontos a servir a todo o mundo, particularmente aos leprosos.São Francisco insistia em que chamassem aos leprosos "meus irmãos cristãos" e 
aos enfermos não deixavam de prestar esta profunda delicadeza. 


Santa Clara

Clara havia partido de Assis para seguir a Francisco, na primavera de 1212, 
depois de ouvi-lo pregar . O santo conseguiu estabelecer a Clara e suas 
companheiras em São Damião, e a comunidade de religiosas chegou a ser, para 
os franciscanos, o que as monjas de Prouile haviam de ser para os dominicanos: 


Evangeliza aos maometanos

No outono desse ano, Francisco, não contente com tudo o que havia sofrido e 
trabalhado pelas almas na Itália, resolveu ir evangelizar aos maometanos. Assim 
pois, se embarcou em Ancona com um companheiro rumo a Síria; mas uma 
tempestade fez naufragar a nave na costa de Dalmacia. Como os frades não 
tinham dinheiro para prosseguir a viajem se viram obrigados a esconder se 
furtivamente em um navio para voltar a Ancona. depois de pregar um ano no 
centro de Itália, São Francisco decidiu partir novamente a pregar aos maometanos 
em Marrocos. mas Deus tinha disposto que não chegasse nunca a seu destino: o 
santo caiu enfermo na Espanha e, depois, teve que retornar a Itália.


A humildade e Obediência 

São Francisco deu a sua ordem o nome de "frades Menores" por humildade, pois 
queria que seus irmãos fossem os servos de todos e buscassem sempre os 
lugares mais humildes. 
Com freqüência exortava a seus companheiros ao trabalho manual e, se bem lhes 
permitia pedir esmola, lhes tinha proibido que aceitassem dinheiro. Pedir esmola 
não constituía para ele uma vergonha, era uma maneira de imitar a pobreza de 
Cristo. O santo não permitia que seus irmãos pregassem em uma diocese sem 
permissão expressa do Bispo. 
Entre outras coisas, dispôs que "se algum dos frades se apartava da fé católica 
em obras ou palavras e não se corrigia, deveria ser expulsado da irmandade". 
Todas as cidades queriam ter o privilégio de albergar aos novos frades, e as 
comunidades se multiplicaram na Umbria, Toscana, Lombardia e Ancona. 


Cresce a ordem

Se conta que em 1216, Francisco solicitou do Papa Honório III a indulgência da 
Porciúncula o "perdão de Assis ". No ano seguinte, conheceu em Roma a Santo 
Domingo, quem havia pregado a fé e a penitência no sul da França na época em 
que Francisco era "um gentil homem de Assis ". São Francisco tinha também a 
intenção de ir pregar na França. Mas, como o cardeal Ugolino (quem foi mais 
tarde Papa com o nome de Gregório IX) lhe dissuadiu disso, enviou em seu lugar 
aos irmãos Pacifico e Agnelo. Este último havia de introduzir mais tarde a ordem 
dos frades menores na Inglaterra.
O sábio e bondoso cardeal Ugolino exerceu uma grande influência no 
desenvolvimento da ordem. Os companheiros de São Francisco eram tão 
numerosos, que se imponha forçosamente certa forma de organização sistemática 
e de disciplina comum. Assim pois, se procedeu a dividir a ordem em províncias, a 
frente de cada uma das quais se pôs um ministro, "encarregado do bem espiritual 
dos irmãos; 
Se algum deles chegasse a perder se pelo mal exemplo de ministro, este teria que 
responder por ele ante Jesus Cristo." Os frades haviam cruzado os Alpes e tinham 
missões na Espanha, Alemanha e Hungria. 
O primeiro capitulo geral se reuniu na Porciúncula, em Pentecostes do ano de 
1217. Em 1219, teve lugar o capitulo "das esteiras", assim chamado pelas 
cabanas que construíram precipitadamente com esteiras para albergar aos que 
chegavam. Se conta que se reuniram então cinco mil frades. Francisco lhes 
insistia em que amassem muitíssimo a Jesus Cristo e a Santa Igreja Católica, e 
que vivessem com o maior desprendimento possível, e não se cansava de recomendar-lhes que cumprissem o mais exatamente possível tudo o que manda 
o Santo Evangelho. 
Recorria campos e povos convidando as pessoas a amar mais a Jesus Cristo, e 
repetia sempre: 'O Amor não é amado". As pessoas lhe escutavam com especial 
carinho e se admiravam muito que seus palavras influíam nos corações para 
entusiasma-los por Cristo e sua Verdade. 
Propuseram que pedisse ao Papa permissão para que os frades pudessem pregar 
em as todas partes sem autorização do Bispo, Francisco respondeu: "quando os 
Bispos verem que vives santamente e que não tens intenções de atentar contra 
sua autoridade, serão os primeiros em pedir que trabalheis pelo bem das almas 
que lhes tem sido confiadas. Considerai como o maior dos privilégios o de não 
gozar de privilégio algum..." ao terminar o capitulo, São Francisco enviou alguns 
frades a primeira missão entre os infiéis de Túnis e Marrocos e se reservou para si 
a missão entre os sarracenos do Egito e Síria.
Em 1215, durante o Concílio de Letram, o Papa Inocêncio III havia pregado uma 
nova cruzada, mas tal cruzada se havia reduzido simplesmente a reforça o Reino 
Latino do Oriente. Francisco queria empunhar a espada de Deus. São Francisco, 
foi a terra Santa a visitar em devota peregrinação os Santos Lugares donde Jesus 
nasceu, viveu e morreu: Belém, Nazaré, Jerusalém, etc. Em lembrança desta 
piedosa visita sua, os franciscanos estão encarregados desde séculos de 
custodiar os Santos Lugares da Terra Santa. 


Missionário ante o Sultão

Em junho de 1219, embarcou em Ancona com doze frades. O navio os conduziu a 
desembocadura do Nilo. os cruzados haviam posto sítio a cidade, e Francisco 
sofreu muito ao ver o egoísmo e os costumes dissolutos dos soldados da cruz. 
Consumido pelo zelo da salvação dos sarracenos, decidiu passar ao campo do 
inimigo, por mais que os cruzados lhe dissessem que a cabeça dos cristãos 
estavam postas a prêmio. Havendo conseguido a autorização, Francisco e o irmão 
Iluminado se aproximaram ao campo inimigo, gritando: " Sultão, sultão!" quando 
os conduziram a presença de Malek-al-Kamil, Francisco declarou ousadamente: 
"Não são os homens quem me tem enviado, mas sim Deus todo poderoso. venho 
a mostrar, a ti e a teu povo, o caminho da salvação; venho a anunciar as verdades 
do Evangelho." o sultão ficou impressionado e rogou a Francisco que 
permanecesse com ele. 
O santo replicou: "Se vós e teu povo estais dispostos a ouvir a palavra de Deus, 
com gosto estarei com vocês. E se todavia vacilais entre Cristo e Maomé, manda 
acender uma fogueira; Eu entrarei nela com vossos sacerdotes e assim vereis 
qual é a verdadeira fé. " O sultão contestou que provavelmente ninguém dos 
sacerdotes queria entrar na fogueira e que não podia submete-los a essa prova 
para não sublevar o povo. Contam que o Sultão chegou a dizer: ¨se todos os cristãos fosse como ele, então 
valeria a pena ser cristão¨. Mas o sultão, Malek-al-Kamil, mandou que Francisco 
voltasse ao campo dos cristãos. Desalentado ao ver o reduzido êxito de sua 
pregação entre os sarracenos e entre os cristãos, o santo passou a visitar os 
Santos Lugares. Ali recebeu uma carta na qual seus irmãos lhe pediam 
urgentemente que retornasse a Itália. 


A crises de acomodamento leva a clarificar a regra

Durante a ausência de Francisco, seus dois vigários, Mateo de Narnem e Gregório 
de Nápoles, haviam introduzido certas inovações que pretendia uniformizar os 
frades menores com as outras ordens religiosas e a enquadrar o espírito 
franciscano no rígido esquema da observância monástica e das regras ascéticas. 
As religiosas de São Damião tinham uma constituição própria, relatada pelo 
cardeal Ugolino sobre a base da regra de São Bento. Ao chegar a Bolonha, 
Francisco teve a desagradável surpresa de encontrar a seus irmãos hospedados 
em um esplêndido convento. O santo se negou a por os pés nele e viveu com os 
frades pregadores. 
Em seguida mandou chamar ao guardião do convento franciscano, lhe repreendeu 
severamente e lhe ordenou que os frades abandonassem a casa. Tais 
acontecimentos tinham aos olhos do santo as proporções de uma verdadeira 
traição: se tratava de uma crise da qual teria que sair a ordem sublimada ou 
destruída. 
São Francisco se trasladou a Roma onde conseguiu que Honório III nomeasse o 
cardeal Ugolino protetor e conselheiro dos franciscanos, pois ele havia depositado 
uma fé cega no fundador e possuía uma grande experiência nos assuntos da 
Igreja. Ao mesmo tempo, Francisco se entregou ardentemente a tarefa de revisar 
a regra, para o que convocou a um novo capitulo geral que se reuniu na 
Porciúncula em 1221. O santo apresentou aos de longe a regra revisada. O que 
se referia a pobreza, a humildade e a liberdade evangélica, característica da 
ordem, ficava intacto. Ele constituía uma espécie de direito de fundador aos 
dissidentes e legalistas que, escondidos tramavam uma verdadeira revolução do 
espírito franciscano. O chefe da oposição era o irmão Elias de Cortona. O 
fundador havia renunciado a direção da ordem, de sorte que seu vigário, frei Elias, 
era praticamente o ministro geral. Sem dúvida, não se atreveu a opor-se ao 
fundador, a quem respeitava sinceramente. Na realidade, a ordem era demasiado 
grande, como o disse o próprio São Francisco: "Se tivesse menos frades menores, 
o mundo os veria menos e desejaria que fossem mais." 
Ao fim de dois anos, durante os quais houve de lutar contra a corrente cada vez 
mais forte que pretendia modificar a ordem em uma direção que ele não havia 
previsto e que lhe parecia comprometer o espírito franciscano, o santo 
empreendeu uma nova revisão da regra. Depois a comunicou ao irmão Elias para 
que este a passasse aos ministros, mas o documento se extraviou e o santo 
houve de ditar novamente a revisão ao irmão Leão, em meio ao clamor dos frades que afirmavam que a proibição de possuir bens em comum era impraticável. A 
regra, tal como foi aprovada por Honório III em 1223, representava 
substancialmente o espírito e o modo de vida pelo qual havia lutado São Francisco 
desde o momento em que se despojou de suas ricas vestes ante o Bispo de Assis. 


A Terceira Ordem

Uns dois anos antes São Francisco e o cardeal Ugolino haviam relatado uma 
regra para a confraria de leigos que se haviam associado aos frades menores e 
que correspondia ao que atualmente chamamos terceira ordem, fincada no 
espírito da "Carta a todos os cristãos ", que Francisco havia escrito nos primeiros 
anos de sua conversão. A confraria, formada por leigos entregados a penitência, 
que levavam uma vida muito diferente da que se acostumava então, chegou a ser 
uma grande força religiosa na idade Media. No direito canônico atual, os terciários 
das diversas ordens gozam, todavia de um estatuto especificamente diferente da 
dos membros das confrarias e congregações marianas.


A representação de Nascimento de Jesus

São Francisco passou o Natal de 1223 em Grecehio, no vale de Rieti. Em tal 
ocasião, havia dito a seu amigo, João da Velita- "Quisera fazer uma espécie de 
representação vivente do nascimento de Jesus em Belém, para presenciar, por 
dizer assim, com os olhos do corpo a humildade da Encarnação e vê-lo recostado 
no casebre entre o boi e o burrinho." Em efeito, o santo construiu então na ermita 
uma espécie de cova e os camponeses dos arredores assistiram a Missa da meia 
noite, na qual Francisco atuou como diácono e pregou sobre o mistério do Natal. 
Lhe atribui ter começado naquela ocasião a tradição de "Belém" o "nascimento ". 
Nos disse Tomas Celano em sua biografia do santo: "A Encarnação era um 
componente chave na espiritualidade de Francisco. Queria celebrar a Encarnação 
de forma especial. Queria fazer algo que ajudasse a gente a recordar ao Cristo 
menino e como nasceu em Belém." 
São Francisco permaneceu vários meses no retiro de Grecehio, consagrado a 
oração, mas ocultou zelosamente aos olhos dos homens as graças 
especialíssimas que Deus lhe comunicou na contemplação. O irmão Leon, que era 
seu secretário e confessor, afirmou que lhe havia visto várias vezes durante a 
oração elevar-se tão alto sobre o solo, que apenas podia alcançar-lhe os pés e, 
em certas ocasiões, nem sequer isso. 


Os Estigmas

Perto da festa da Assunção de 1224, o santo se retirou ao Monte Alvernia e 
construiu ali uma pequena cela. Levou consigo ao irmão Leon, mas proibiu que 
fossem visitar-lhe até depois da festa de São Miguel. Ali foi onde teve lugar, 
próximo de dia da Santa Cruz de 1224, o milagre dos estigmas, de que falamos no 
17 de setembro. Francisco tratou de ocultar aos olhos dos homens os sinais da paixão de Senhor que tinha impressas no corpo; Por ele, a partir de então levava 
sempre as mãos dentro das mangas do hábito e usava meias e sapatos. 
Sem dúvida, desejando o conselho de seus irmãos, comunicou o sucedido ao 
irmão Iluminado e alguns outros, mas escondeu que lhe haviam sido reveladas 
certas coisas que jamais descobriria homem algum sobre a terra. Em certa 
ocasião em que se achava enfermo, alguém propôs que se lhe lesse um livro para 
distrair. 
O santo respondeu: "Nada me ajudai tanto como a contemplação da vida e paixão 
do Senhor. Ainda que tivesse que viver até o fim de mundo, com somente esse 
livro me bastaria." Francisco havia se enamorado da santa pobreza enquanto 
contemplava a Cristo crucificado e meditava na nova crucificação que sofria na 
pessoa dos pobres. 
O santo não desapreciava a ciência, mas não a desejava para seus discípulos. Os 
estudos apenas tinham razão de ser para Deus como um fim e apenas podiam 
aproveitar aos frades menores, se não lhes impe dizem de consagrar a oração um 
tempo. 
Francisco se aborrecia dos estudos que alimentavam mais a vaidade que a 
piedade, porque impediam a caridade e secavam o coração. Sobre todo, temia 
que a senhora ciência se convertesse em rival da dama Pobreza. Vendo com 
quanta ansiedade que acudiam as escolas e buscavam os livros seus irmãos, 
Francisco exclamou em certa ocasião: 
"Impulsionados pelo mal espírito, meus pobres irmãos acabaram por abandonar o 
caminho da sensatez e da pobreza." 
Antes de sair de Monte Alvernia, o santo compôs o "Hino de adoração ao 
Altíssimo ". Pouco depois da festa de São Miguel desceu finalmente ao vale, 
marcado pelos estigmas da paixão e curou aos enfermos que saíram atrás dele. 

A irmã morte


As quentes areias do deserto do Egito afetaram a vista de Francisco até o ponto 
de estar quase completamente cego. Os dois últimos anos da vida de Francisco 
foram de grandes sofrimentos. Fortes dores devido ao deterioração de muitos de 
seus órgãos (estômago, fígado e o baço), conseqüências da malária contraída no 
Egito. 
Nas mais terríveis dores, Francisco oferecia a Deus tudo como penitência, pois se 
considerava grande pecador e para a salvação das almas. Era durante sua 
enfermidade e dor onde sentia a maior necessidade de cantar. Sua saúde ia 
piorando, os estigmas lhe faziam sofrer e lhe debilitavam e quase havia perdido a 
visão 
No verão de 1225 esteve tão enfermo, que o cardeal Ugolino e o irmão Elias lhe 
obrigaram a por-se em mãos do médico do Papa em Rieti. O santo obedeceu com 
sensatez. 
No caminho a Rieti foi a visitar a Santa Clara no convento de São Damião. Ali, em 
meio dos mais agudos sofrimentos físicos, escreveu o "Cântico do irmão sol" e o adaptou a uma toada popular para que seus irmãos pudessem canta-lo. 
Depois se trasladou a Monte Rainerio, onde se submeteu ao tratamento brutal que 
o médico lhe havia prescrito, mas a melhora que ele lhe produziu foi apenas 
momentânea. Seus irmãos lhe levaram então a Siena a consultar a outros 
médicos, mas o santo estava moribundo. No testamento que ditou para seus 
frades, lhes recomendava a caridade fraterna, os exortava a amar e observar a 
santa pobreza e a amar e honrar a Igreja. Pouco antes de sua morte, ditou um 
novo testamento para recomendar a seus irmãos que observassem fielmente a 
regra e trabalhassem manualmente, não pelo desejo de lucro, mas sim para evitar 
"Se não nos pagam nosso trabalho, acudamos a mesa do Senhor, pedindo esmola 
de porta em porta". Quando Francisco voltou a Assis, o Bispo lhe hospedou em 
sua própria casa. Francisco rogou aos médicos que lhe dissessem a verdade, e 
estes confessaram que apenas lhe restava umas semanas de vida. 
" Bem vinda, irmã Morte!", exclamou o santo em seguido, pediu que lhe 
transportassem a Porciúncula. Pelo caminho, quando a comitiva se achava no 
cume de uma colina, da qual se via o panorama de Assis, pediu aos que portavam 
a cama que se detivessem um momento e então voltou seus olhos cegos em 
direção a cidade e implorou as benções de Deus para ela e seus habitantes. 
Depois mandou aos irmãos que se apressassem a leva-lo a Porciúncula. Quando 
sentiu que a morte se aproximava, Francisco enviou um mensageiro a Roma para 
chamar a nobre dama Giacoma di Setesoli, que havia sido sua protetora, para 
rogar lhe que trouxesse consigo alguns círios e um pano para a amortalha, assim 
comeu uma porção de um pastel que ele gostava muito. 
Felizmente, a dama chegou a Porciúncula antes que o mensageiro partisse. 
Francisco exclamou: " Bendito seja Deus que nos tinha enviado a nossa irmã 
Giacoma! a regra que proíbe a entrada das mulheres não afeta a nossa irmã 
Giacoma. Diga-lhe que entre". 
O santo enviou uma última mensagem a Santa Clara e a suas religiosas e pediu a 
seus irmãos que entoassem os versos do "cântico de Sol" enquanto esperava a 
morte. Em seguida rogou que lhe trouxessem um pão e o repartiu entre os 
presentes em sinal de paz e de amor fraternal dizendo: 
"Eu tenho feito quanto pude de minha parte, que Cristo os ensine a fazer o que 
está da vossa." Seus irmãos lhe estenderam por terra e lhe cobriam com um velho 
hábito. Francisco exortou a seus irmãos ao amor de Deus, da pobreza e do 
Evangelho, "por encima de todas as regras", e bendisse a todos seus discípulos, 
tanto aos presentes como aos ausentes. 
Morreu no dia três de outubro de 1226, depois de escutar a leitura da Paixão do 
Senhor segundo São João. Francisco havia pedido que lhe sepultassem no 
cemitério dos criminosos de Cole d'lnferno. Em vez de fazer assim, seus irmãos 
levaram no dia seguinte o cadáver em solene procissão a Igreja de São Jorge, em 
Assis. Ali esteve depositado até dois anos depois da canonização. Em 1230, foi secretamente trasladado a grande basílica construída pelo irmão 
Elias. O cadáver desapareceu da vista dos homens durante seis séculos, até que 
em 1818, após cinqüenta e dois dias de busca, foi descoberto sob o altar mor, a 
vários metros de profundidade. O santo não tinha mais que quarenta e quatro ou 
quarenta e cinco anos ao morrer.




Oração de São Francisco


Senhor, fazei-me um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leva a luz.
Mestre, fazei que eu procure menos
Ser consolado do que consolar,
Ser compreendido do que compreender,
Ser amado do que amar.
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
É morrendo que se vive para a vida eterna!





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